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14/11/2017 - 05h48

13º vai injetar R$ 200,5 bilhões na economia, calcula Dieese

Fonte: G1
 
Cerca de 83,3 milhões de brasileiros vão receber o rendimento extra.
 
O pagamento do 13º salário deve injetar R$ 200,5 bilhões na economia brasileira até dezembro deste ano, divulgou na última quarta-feira (8) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantia equivale a 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
 
Em relação a 2016, quando o montante pago teria sido de R$ 191,4 bilhões, houve crescimento de 4,7%, segundo o órgão.
 
Cerca de 83,3 milhões de brasileiros receberão o rendimento adicional, pago aos trabalhadores com carteira assinada (incluindo os domésticos), aposentados e pensionistas da Previdência Social, União, estados e municípios. O número de beneficiários é 0,4% maior do que o calculado para 2016.
 
Do valor total, R$ 132,7 bilhões (66,2%) serão pagos a trabalhadores formalizados, grupo que soma 48,1 milhões de pessoas, ou 57,8% do total. Os outros R$ 67,7 bilhões (33,8%) serão pagos aos aposentados e pensionistas.
 
Por região
 
Quase metade (49,4%) do montante total do 13º será pago aos estados do Sudeste. Outros 16,2% irão para a região Sul e 15,9% para o Nordesde. A região Centro-Oeste deve receber 9,0% e a Norte, 4,7%. Já os beneficiários do regime próprio da União, que podem estar em qualquer região do país, receberão 4,9% da quantia.
 
O maior benefício médio para o 13º deve ser pago no Distrito Federal (R$ 4,3 mil) e o menor no Maranhão e Piauí (ambos com média próxima de R$ 1,5 mil). Esses valores médios, porém, não consideram os aposentados por regime próprio dos estados e dos munícipios, pois o Dieese não conseguiu esses dados.
 
A economia do estado de São Paulo deverá receber cerca de R$ 58,2 bilhões em 13º até o final de 2017, aproximadamente 29% do total do Brasil e 58,8% da região Sudeste. Esse valor representa aproximadamente 2,9% do PIB do estado.
 
Por setores
 
Excluindo os trabalhadores domésticos, os funcionários do setor privado e público devem receber R$ 130,6 bilhões em 13º salário até o fim do ano. Esse grupo soma 46,3 milhões de trabalhadores.
 
A maior parcela (63,2%) dessa quantia irá para os empregados no setor de serviços, incluindo os da administração pública. Outros 19,1% vão para os trabalhadores da indústria, 13,5% para os comerciários, 3,3% para os da construção civil e 2,1% aos do setor agropecuário.
 
Já em relação a valores, o maior 13º médio será pago aos funcionários dos serviços (R$ 3,2 mil), seguido por indústria (R$ 2,9 mil), construção civil (R$ 2,1 mil), comércio (R$1,9 mil) e agropecuária (R$ 1,7 mil).
 
No geral, o benefício médio para os trabalhadores formais (excluindo domésticos) será de R$ 2,8 mil.
 
O cálculo do Dieese considera dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do ministério do trabalho. Também leva em conta informações da Pesquisa Nacioanal por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência e da Secretaria Nacional do Tesouro (STN).
 
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