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06/03/2020 - 03h19

3 em cada 10 brasileiros fecharam 2019 no vermelho, aponta pesquisa

Fonte: R7
 
Principais motivos do endividamento foram a alta nos preços dos produtos, queda na renda e desemprego, segundo os entrevistados


 
Três em cada 10 brasileiros terminaram 2019 com dívidas, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4) pela CNDL/SPC (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas/Serviço de Proteção ao Crédito).
 
Principais motivos:
 
• Mais da metade dos que viraram o ano no vermelho (51%) afirmaram que o principal motivo para o endividamento foram os altos preços dos produtos, que dificultaram a tarefa de liquidar as contas;
 
• Queda da renda (23%); e
 
• Perda do emprego (21%).
 
O levantamento também mostrou que, em 2019, 40% dos consumidores conseguiram ficar no zero a zero, ou seja, tiveram dinheiro apenas para pagar as contas, sem sobras, e apenas 18% ficaram no azul.
 
“As pessoas têm a falsa sensação de que viver no zero a zero é saudável em termos de finanças pessoais. Mas vale lembrar que viver dentro do padrão de vida equivale a gastar sempre menos do que se ganha. Assim, é possível construir uma reserva financeira de forma a cobrir eventuais gastos imprevistos”, destaca a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
 
Brasileiro quer reduzir gastos em 2020
 
A pesquisa também mostrou que 4 em cada 10 brasileiros querem reduzir os gastos este ano.
 
A redução de custos envolveria:
 
• Despesas básicas como supermercado, água, luz e telefone
 
• Lazer e vestuário.
 
Esse desejo de conter os gastos, de acordo com a pesquisa, é impulsionado por:
 
• Preços elevados (46%);
 
• Tentativa de economizar (28%); e
 
• Desemprego (25%).
 
Do total de entrevistados, 41% dos consumidores pretendem manter o mesmo nível de gastos dos meses anteriores, enquanto 13% acredita que vai elevá-lo, principalmente em decorrência do aumento do preço dos produtos e serviços (68%).
 
Para produzir a pesquisa, foram entrevistadas 800 pessoas acima de 18 anos de todos os sexos, classes sociais e regiões. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.
 
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