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18/01/2018 - 04h43

Ativistas brigam para suspender o embarque de cargas vivas no Porto

Fonte: G1 Santos
 
Grupo está organizando protesto, em Santos, para divulgar a causa e os supostos problemas ocasionados por esse tipo de transporte.


 
Um grupo de ativistas entrou com uma ação para suspender definitivamente as operações envolvendo cargas vivas no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. Para chamar a atenção para a causa, eles devem se reunir na cidade, no próximo sábado (20), para protestar. A concentração ocorre, a partir das 14h, na Praça dos Andradas.
 
Um dos organizadores do ato, o ativista Leandro Ferro, de 30 anos, explica que o objetivo é lutar pelos direitos e proteção dos animais, além de chamar atenção da administração pública para a causa. "Nossa intenção é mostrar que estamos ao lado deles, sensibilizar a sociedade e gerar uma reflexão. Devemos marchar até o terminal de embarque".
 
Os ativistas estão indignados com a forma como os embarques são feitos e entraram com uma ação civil contra a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), o Ecoporto (terminal responsável pelo embarque) e uma frigorífica. "Acreditamos que eles não estão seguindo toda a legislação e pedimos a suspensão dos embarques, pois no primeiro foram verificados maus-tratos".
 
Em dezembro, após quase 20 anos, o Porto de Santos realizou seu primeiro embarque de cargas vivas, transportando 27 mil cabeças de gado em um navio com destino à Turquia. Na época, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Ministério da Agricultura aprovaram os trabalhos.
 
Porém, na última sexta-feira (12), a operação foi temporariamente suspensa, em razão do processo ainda tramitar na Antaq. A autoridade portuária aguarda a autorização definitiva. Enquanto isso, nenhum terminal do cais santista pode receber carga viva.
 
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