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14/01/2020 - 07h46

Balança comercial inicia 2020 com superávit de US$ 1,77 bilhão

Fonte: G1
 
Números foram divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Ministério da Economia. Em todo ano passado, superávit comercial recuou 19,6%, para US$ 46,6 bilhões.
 
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (13) que a balança comercial registrou em janeiro deste ano, até este domingo (12), um superávit de US$ 1,778 bilhão.
 
Quando as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Quando acontece o contrário, o resultado é de déficit.
 
De acordo com o governo, as exportações no período somaram US$ 6,351 bilhões (alta de 10,4% na comparação com janeiro de 2019).
 
Nessa comparação, houve aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (8,5%) e básicos (23%), enquanto houve queda nas exportações de produtos manufaturados (-3,4%).
 
As importações, ainda segundo o governo, totalizaram US$ 4,573 bilhões (queda de 12,3% na mesma comparação).
 
Recuaram os gastos com combustíveis e lubrificantes (-35,6%), adubos e fertilizantes (-28,5%), aeronaves e peças (-16,6%), cereais e produtos da indústria da moagem (-14%), farmacêuticos (-5,5%).
 
Ano de 2019 e projeções
 
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 46,6 bilhões. Com isso, o saldo positivo, assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos, ficou 19,6% abaixo do de 2017.
 
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2020 é de um saldo positivo de US$ 37,3 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.
 
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 32 bilhões neste ano – com exportações em US$ 225 bilhões e compras do exterior no valor de US$ 193 bilhões.
 
O Ministério da Economia, que não divulgou projeção para o saldo comercial de 2020, avaliou que o "menor dinamismo" do comércio internacional deve ser visto como um "fenômeno estrutural e não cíclico" e que a Argentina "continuará sendo um fator negativo".
 
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