Fonte: Santaportal



Depois do mega congestionamento de 51 quilômetros ao longo das rodovias Anchieta e Cônego Domênico Rangoni, causado pelo fechamento dos pátios de caminhões de Cubatão decretado pela prefeita Marcia Rosa, autoridades do setor portuário se reuniram na tarde desta terça-feira (28) para discutir soluções emergenciais no setor.

 

O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Bechara Abdalla, esteve na manhã desta quarta-feira (29) no programa Jornal Enfoque, e falou sobre o assunto com exclusividade ao #santaportal. “A prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, teve uma atitude equivocada com o fechamento dos pátios. E nós, como autoridades portuárias, participamos da reunião que aconteceu nesta terça, onde pudemos mostrar que essa atitude, por mais que pareça legítima em trazer a atenção ao município de Cubatão, trouxe sim, enormes prejuízos a toda a região da Baixada Santista e principalmente aos moradores do município representado por ela”, explica Bechara, que disse ainda que a prefeita poderia ter chamado atenção das autoridades de outra forma.

 

Na reunião que aconteceu em Cubatão, foram discutidas algumas medidas emergenciais. “Uma das ações que deve ser implantada em no máximo 60 dias é o agendamento da carga, que é um sistema de gestão de cargas integradas onde todo o agendamento é sincronizado e diluído nas 24 horas do dia. Só não é imediata porque depende de um prazo operacional”, conta Bechara.

 

De acordo com o presidente do Conselho o trevo de Cubatão que une as rodovias Anchieta, Padre Manuel e a Cônego, já estava planejado pelo CAP há muito tempo, há mais de 15 anos, “o CAP tem uma resolução aponta todo o programa de infra estrutura pra toda a Baixada Santista. Isso foi entregue ao governador e está pronto desde 2008 - 2009. Então, nós temos na verdade, um conjunto de situações para essas rodovias, só agora que essa melhoria do acesso terrestre saiu do papel, por isso teremos uma demora de pelo menos três anos de obras”, conclui Bechara.