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22/06/2018 - 08h53

Centrais entregam 'agenda dos trabalhadores' para ministro do Trabalho

Fonte: CUT
 
Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora reúne propostas para geração de emprego e renda, além de medidas para retomada do crescimento econômico


 
Representantes da CUT e centrais sindicais entregaram nesta quinta-feira (21), para o ministro do Trabalho, Helton Youmura, a “Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora”, durante a 7ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional do Trabalho.
 
O documento aprovado no último dia 6, tem 22 propostas para a retomada da geração de emprego e renda, e para o desenvolvimento do Brasil. A agenda foi entregue também, na quarta-feira (20), aos presidentes do Senado, Eunício de Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
 
Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos da CUT, Valeir Ertle, o presidente do Senado se comprometeu em pautar o assunto na Casa e que os parlamentares farão esforço para priorizar os debates em torno da agenda dos trabalhadores.
 
Para o dirigente, a união das centrais sindicais na construção das propostas foi um avanço importante porque o combate ao desemprego e a construção de estratégias para a retomada do crescimento da economia são temas de interesse de todas as centrais sindicais.
 
“Quem paga o pato com as crises econômicas, com desemprego, trabalho precário e redução de salário, é a classe trabalhadora. A agenda significa um passo fundamental na luta pelos direitos dos trabalhadores a emprego decente”, afirma Valeir.
 
Ainda de acordo com o sindicalista, o presidente do Senado lamentou que a Medida Provisória (MP) 808, que "corrigiria" alguns pontos da "reforma" trabalhista (Lei 13.467), não tenha tramitado.
 
A revogação da lei e da Emenda Constitucional 95, que congela investimentos públicos por 20 anos, está entre os pontos da agenda da CUT e das demais centrais.
 
Na reunião do Conselho Nacional do Trabalho, que debate problemas relacionados ao mundo do trabalho e é composto por representantes dos trabalhadores, dos empresários e governo, a CUT e demais centrais também cobraram do ministro do Trabalho, que priorize o tema.
 
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