Fonte: AssCom Codesp

 

Estudos visam avaliar necessidades de dragagem para o Porto receber navios maiores


 

O diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Alex Oliva, reuniu-se nesta quinta-feira, dia 3 de dezembro, com a equipe técnica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), para tratar dos estudos sobre a atual configuração do canal de navegação do Porto de Santos e dragagem de aprofundamento, visando adequa-lo para receber navios de maior porte sem que haja transtornos à região.

 

A avaliação da capacidade da atual configuração do canal de acesso,  o estudo do comportamento do canal com 15 metros de profundidade, a possibilidade geométrica para navegação de embarcações com 360 e 400 metros de comprimento , bem como quais as obras de proteção necessárias para evitar processos erosivos e deposição de sedimentos, objetivando otimizar o volume de sedimentos a serem dragados e as investigações das restrições que devem ser superadas para uma profundidade de 17 metros, bem como a capacidade máxima do canal em termos de atracações são os principais tópicos a serem abordados no estudo.

 

Segundo a vice-diretora daquela instituição de ensino superior, Liedi L. B. Bernucci, a Escola Politécnica possui capacidade para dar, em curto prazo, resposta a questionamento do Ministério Público com relação às restrições e perdas de competitividade decorrentes da imposição de uma largura de 170 metros no canal de navegação, bem como eventuais impactos da dragagem nas praias de Santos.

 

Para realização dos estudos serão viabilizados modelos matemático e físico. Este último envolve a construção de um modelo reduzido do canal e do estuário, para avaliar, inclusive, os efeitos da dragagem nas praias. O presidente Alex Oliva propôs a realização de estudo conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) e os técnicos da Codesp, objetivando desenvolver tecnologia e técnicos nesse campo na região.

 

Além disso, o Instituto Oceanográfico da USP, dentro do convênio com a Codesp que envolve a sessão do Armazém 8, realizará estudos com modelo matemático da baia de Santos, que é a mesma ferramenta utilizada no Porto de Nova York.

 

Além do diretor-presidente da Codesp e da vice-diretora, participaram do encontro os representantes da Universidade  José Carlos M. Bernardino, Paolo Alfredini, Eduardo A. Tannuai e Rafael A. Watai. Pela assessoria técnica da Codesp os engenheiros José Roberto Borrelli, superintendente de Execução de Obras; Luiz Carlos Dieckmann, superintendente de Planejamento Portuário; Aluísio Moreira, gerente de Planejamento e Desenvolvimento de Acessos  e Marcos Vayego, gerente de Dragagem.