Fonte: AssCom Codesp

 

 

A CODESP realizou, na última quinta-feira, dia 18 de julho, oficina sobre o controle de manchas órfãs, coma correta destinação do óleo lubrificante usado, bem como as consequências ambientais do seu descarte indiscriminado no mar. O evento aconteceu no Centro de Treinamento da empresa, em Santos.

 

“O objetivo é levar aos nove municípios da Baixada Santista a experiência feita em Santos e Guarujá”, explica a Gerente de Controle Ambiental da CODESP, Márcia Jovito. A oficina abordou o programa de controle ambiental Manchas Órfãs - Conscientização da Comunidade Pesqueira e Náutica, que foi um dos 25 programas determinados como parte do licenciamento ambiental da obra de dragagem de aprofundamento do canal do Porto.

 

A oficina, que foi ministrada pela professora da Universidade Católica de Santos (Unisantos), Cristina TuzzoloVidaller, contou com a participação de técnicos da própria CODESP, representantes de órgãos ambientais estaduais, Prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONG) do litoral paulista, desde Peruíbe até Bertioga.

 

Segundo Márcia Jovito, a proposta de levar o programa às cidades do litoral surgiu com a participação da CODESP no Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Marinha do Litoral Centro. Entre 2010 e 2011, a CODESP promoveu iniciativa objetivando a conscientizaçãoe orientação dos usuários de embarcações de pequeno e médio portes que navegam no estuário de Santos. Houve, ainda,ações para a implantação e sistematização de uma rede de armazenamento, coleta e destinação final de óleo. Foram implantados pontos coletores de óleo lubrificante usado e o programa realizou oficinas com pescadores para sensibilização e conscientização sobre as boas práticas no descarte do óleo. Nas escolas públicas das comunidades pesqueiras foram realizadas atividades lúdicas, envolvendo questões pertinentes ao descarte correto do lubrificante.

 

“A proposta é replicar o ‘know-how’obtido pela CODESP neste programa para os municípios”, diz o gestor da APA Marinha Litoral Centro, Marcos Campolim. Para esta oficina foi feita a divulgação para as cidades do litoral paulista. Um dos participantes foi o membro da ONG santista Instituto Mar Azul, que atua na defesa da balneabilidade das praias edefesa da fauna marinha, Hailton Santos. Ele apontou como positiva a participação de representantes das prefeituras. “É preciso envolver o poder público”, afirma. A CODESP, juntamente com a gestão da APA Marinha Litoral Centro, prevê incrementar a participação no programa por meio da divulgação regional, realizando oficinas sobre o tema nos próprios municípios. “A proposta da CODESP é minimizar a poluição ocorrida por meio do descarte inadequado do óleo”, afirma Jovito.

 

Outras informações sobre as oficinas do programa ambiental de controle de manchas órfãs podem ser obtidas pelo e-mail controleambiental@portodesantos.com.br.