Fonte: Agência de Notícias do Paraná

 

Com a dragagem de manutenção contínua, o Porto de Paranaguá não tem mais restrições de calado de navio, o que permite às embarcações operarem com carga plena. A dragagem de manutenção – que devolveu a profundidade original ao canal de acesso, bacias de evolução e berços de atracação – foi uma das principais causas deste ganho. São três campanhas de dragagem, a terceira ainda em curso.

 

Quando ainda havia restrições de atracação, o setor operacional do Corredor de Exportação chegou a contabilizar 820 horas de embarcações paradas. Em 2014, a soja movimentada em Paranaguá já tem prêmio positivo. “Agora, os exportadores podem receber prêmio para operar aqui, pela eficiência no embarque e produtividade alcançadas”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

 

QUEDA – No Paraná, o Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas (Sindiadubos) divulgou um estudo sobre a queda no preço das multas de sobrestadia pagas no segmento de fertilizantes. De janeiro a maio de 2014 foi registrada queda 18% no pagamento de demurrage em Paranaguá. “Nossa meta é reduzir esse custo a zero”, afirma Dividino.

 

ANTONIA – A dragagem também já surte efeitos no porto de Antonina. Os ganhos obtidos com a limpeza do canal de acesso já devolveram ao porto a possibilidade de embarcar mais cargas. O calado dos navios permitidos por lá aumentou em 30 centímetros. “Isso significa mais carga operada e maior segurança na operação”, garante o superintendente.