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11/02/2022 - 09h41

Dragagem sofre nova interrupção no Porto de Santos

Fonte: A Tribuna On-line
 
Obra foi novamente paralisada na Margem Esquerda (Guarujá)
 
Após a Justiça determinar a retomada da dragagem do Porto de Santos pela DTA Engenharia, a obra foi novamente paralisada na Margem Esquerda (Guarujá). Este é mais um capítulo no imbróglio envolvendo a empresa e a Santos Port Autority (SPA).
 
No início do mês, seis berços de atracação do Porto de Santos perderam profundidade após a paralisação dos serviços de dragagem. A questão foi levada à Justiça, que atribuiu multa diária de R$ 100 mil à DTA, caso os trabalhos não fossem retomados. A empresa cumpriu a determinação, mas houve uma nova interrupção.
 
Segundo a SPA, a dragagem foi retomada na última sexta-feira. “Os trabalhos começaram pelo berço do TGG (Terminal de Granéis do Guarujá) no próprio dia 4, com prazo de execução de cinco dias, conforme cronograma apresentado pela DTA”.
 
No entanto, a estatal afirma que o equipamento de dragagem necessitou de reparos. Com isso, a draga foi removida e o berço de atracação acabou disponibilizado para a operação do terminal. “Após a conclusão da manutenção dos equipamentos, será avaliada a disponibilidade de dragagem no próprio berço do TGG”, destaca a Autoridade Portuária.
 
Porém, a empresa de dragagem contesta a informação de que houve problemas na draga. “A DTA nega que tenha havido quebra de equipamentos e diz que a operação está limitada porque, quando o contrato foi cancelado pela SPA em janeiro, os equipamentos foram desmobilizados e não houve uma retomada completa”.
 
Segundo a DTA, o berço não estará mais disponível para os trabalhos, devido à atracação de um navio. “A responsabilidade sobre o assoreamento de berços é da SPA, que anulou, antes do prazo, um contrato em vigor - agora já restituído pela Justiça”.
 
Profundidades
 
Já a SPA destaca, ainda, que novos levantamentos hidrográficos estão sendo realizados nos berços de atracação para verificar a necessidade de dragagem. Porém, “caso ocorram novas avarias em equipamentos, associadas à baixa produtividade, será difícil estabelecer e cumprir o cronograma (de dragagem) junto aos arrendatários”.
 
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