Fonte: Brasil 2 pontos

 

Com a participação de dirigentes das seis centrais sindicais do país, reunião na manhã desta quarta-feira 16, na sede do Dieese, em São Paulo, avançou no detalhamento dos atos e manifestações nacionais no próximo dia 25, em defesa dos direitos trabalhistas, previdenciários e pela retomada do crescimento econômico. O encontro foi cercado por  rumores de afastamento entre as centrais, o que não se confirmou.

 

“O importante é o fato”, disse ao BR: o secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. “As centrais estão dando  uma reposta unitária ao ataque sobre os direitos trabalhistas e previdenciários”. O encontro no Dieese fez uma avaliação positiva dos protestos realizados no último dia 11, com forte presença do MST. Também foram consideradas bem sucedidas as manifestações unitárias de metalúrgicos, ocorridas na semana passada, e os frequentes atos contra a alta de juros, realizados pelas centrais diante da sede do Banco Central, em São Paulo.

 

“O nível de mobilização e de consciência do trabalhador sobre a situação está crescendo”, afirmou Juruna. “Estamos acumulando forças e chegando a um momento de aumentar a pressão. As paralisações por ao menos uma horas nas fábricas serão importantes neste processo”.

 

O encontrou contou com dirigentes da CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB, CGTB, Conlutas, Intersindical e do Dieese. A jornada do dia 25 foi batizada de Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações. A intenção é parar a produção em fábricas e empresas ao menos durante uma hora. As manifestações estão programadas para todo o País.

 

“As centrais vão passar orientações às suas regionais para também realizarem a preparação do dia nacional de mobilizações e paralisações junto às demais centrais. Vamos frisar o caráter unitário para conseguirmos o máximo de amplitude. O trabalhador está percebendo que precisa se posicionar com muita firmeza nesse debate das mudanças trabalhistas e previdenciárias”.