Notícias

28/07/2015 - 02h29

Empilhadeira de carvão da Vale desaba em porto de Moçambique

Fonte: Reuters 


 
Uma empilhadeira de carvão caiu no Porto de Nacala, em Moçambique, representando um revés para a mineradora brasileira Vale, que planeja iniciar os embarques de carvão no local no terceiro trimestre deste ano, afirmaram três fontes à Reuters nesta segunda-feira.
 
A máquina gigante, que é usada para movimentar carvão e outros granéis sólidos, se curvou na semana passada, de acordo com uma fonte da indústria de mineração com conhecimento da situação.
 
"Os empreiteiros estão investigando e um relatório oficial é esperado dentro de um par de semanas", disse a fonte, acrescentando que ninguém ficou ferido no acidente.
 
Outra fonte disse que poderia levar meses para consertar o equipamento.
 
A Vale não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
 
A empresa de mineração depende do porto e de uma ferrovia, que juntos são conhecidos como Corredor de Nacala, para elevar a capacidade de produção em sua mina de carvão de Moatize, no noroeste de Moçambique.
 
A Vale planeja atingir a produção de 11 milhões de toneladas de carvão por ano até meados de 2016 e 22 milhões de toneladas em 2017. A atual produção é de cerca de 7 milhões de toneladas.
 
Uma terceira fonte afirmou que a Vale vem enfrentando dificuldades em sua planta de preparação de carvão, um problema que pode impedir a companhia de atingir sua meta de produção para este ano.
 
O projeto da Vale de Moatize tem sofrido com problemas de logística, com as dificuldades de construção e expansão da ferrovia e do porto de Nacala, impedindo o aumento da produção da mina conforme a Vale havia planejado anteriormente.
 
A linha férrea, de 900 km, chega a cruzar o Malauí para chegar ao porto de Nacala, no Oceano Índico. Originalmente, a Vale havia dito que previa transportar carvão pelo novo porto no primeiro trimestre de 2015.
 
Em dezembro passado, a empresa vendeu uma participação no projeto para a trading japonesa Mitsui, para compartilhar custos. A Mitsui comprou uma participação de pouco menos de 15 por cento na mina e 35 por cento no transporte ferroviário e porto.
 
Imprimir Indique Comente

« Voltar

Galeria de
Imagens

Ver todas