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07/08/2020 - 08h23
Ibama vai rastrear produtos perigosos no Porto de Santos
Fonte: A Tribuna


O Ibama pretende rastrear a armazenagem e a operação de produtos químicos perigosos no Porto de Santos. O plano foi motivado após o acidente no Porto de Beirute que deixou 135 mortos e 5 mil feridos na capital do Líbano. As explosões foram causadas pela detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amônio. A carga também é operada no cais santista, onde já foram registradas ocorrências de menor porte envolvendo o produto.
O nitrato de amônio é um sal branco e inodoro usado como base para fertilizantes nitrogenados em forma de grânulos, altamente solúveis em água e que os agricultores compram em grandes pacotes. Não são combustíveis e, sim, oxidantes.
No Porto de Santos, a movimentação e armazenagem da carga ocorre no Termag, na Margem Esquerda. Já na Margem Direita (Santos) não há armazenamento e, quando há operação deste produto, ela é feita com descarga direta, acompanhados por equipes de fiscalização. No ano passado, mais de 2,2 milhões de toneladas de fertilizantes foram desembarcadas no cais santista.
De acordo com a Termag, o produto não é armazenado por longos períodos e trata-se de uma operação de transbordo direto dos navios para caminhões. O terminal destaca que conta com um plano de gerenciamento de risco, amparado por controle e monitoramento.
OCORRÊNCIAS
Segundo a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, responsável pelo Ibama na região, diversas ocorrências envolvendo o nitrato de amônio foram registradas recentemente. Entre elas, está uma pequena exploração na Vale Fertilizantes, em Cubatão, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em 2017.






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