Fonte: UOL



"Não existe plano B para fazer o que o país precisa. O que pode acontecer é perder uma chance de fazer isso de uma forma mais moderna, talvez você vá fazer de uma forma mais adversa", disse o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, na sexta-feira (10), sobre a dificuldade do governo federal para aprovar a reforma dos portos no Congresso.

 

A EPL é a estatal criada pelo governo federal em 2011 para o setor de logística.

 

A votação da media provisória 595/2012, que institui um novo marco regulatório para o setor portuário, enfrenta resistência no Congresso.

 

O governo insistiu para que ela fosse votada antes desta segunda-feira (13), quando perde a validade, mas já avaliou suas alternativas.

 

De acordo o presidente da EPL, sem a MP os investimentos serão mais restritos, mas podem ser feitos por vias administrativas, como por meio de decretos.

 

"Do mesmo jeito que não posso abrir mão de fazer rodovia e ferrovia, não posso deixar de ampliar a capacidade portuária", afirmou Figueiredo.

 

O dirigente defendeu a MP dos Portos e disse que criar dificuldades para sua aprovação "não é uma atitude edificante."

 

Ele garantiu que o governo vai fazer a "expansão portuária com MP ou sem MP".