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31/08/2015 - 06h21

Porto de Santos precisa de novas áreas de apoio logístico

Fonte: Guia Marítimo

Nova fase do Master Plan do complexo aponta a necessidade da implantação de áreas de apoio logístico no entorno do complexo

 
O porto de Santos deverá enfrentar um novo gargalo nos próximos cinco anos, mas desta vez, o problema estará na baixa oferta de espaço na retroárea do complexo marítimo, o que afetará as operações de contêineres na região. A saída é a implantação de áreas de apoio logístico no entorno do complexo, conclusão essa que está presente na nova versão do Plano Mestre ou Masterplan, do cais santista. Realizado pela Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) em parceria com a SEP (Secretaria Especial de Portos), ela servirá de base para o novo PDZ (Plano de Desenvolvimento e Zoneamento) do complexo, que será elaborado esse ano.
 
Com o Plano Mestre, a ideia é estabelecer novos critérios para acompanhar o desempenho dos terminais arrendados no cais santista. Já em fase de conclusão, o estudo já tem alguns resultados definidos, como, por exemplo, a projeção do surgimento de um gargalo na retroárea do complexo. Segundo o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, Luis Claudio Santana Montenegro, o plano mestre do cais santista aponta que operações de contêineres vão demandar mais espaço na retroárea.
 
“A expectativa é de que, a partir de 2020, para vários terminais, a restrição já não é mais a capacidade de operação de carga e descarga de navios, é a de espaço de retroárea. A gente tem retroárea, terminais retroportuários, Redex e outros portos secos e a gente já identificou que, para os terminais, isso é um gargalo”, explicou. Ainda segundo o diretor, o problema pode ser minimizado com a implantação de uma Área de Apoio Logístico para as atividades com contêineres.
 
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