Fonte: AssCom FNP

 

 

A Federação Nacional dos Portuários (FNP) lamenta a morte do diretor de aposentados do Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro e presidente da Associação Nacional dos Participantes do Portus (Unapportus), Vilson Balthar Arsênio. Aposentado da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), o líder sindical foi um grande defensor do Portus, previdência complementar dos portuários, e do porto público. Além disso, foi um exemplo para a categoria.

 

os 72 anos, ele faleceu nesta sexta-feira (20), no Rio de Janeiro. Desde 2009 Vilson lutava contra um câncer na garganta. No último dia 25 de setembro, ao participar da comemoração dos 60 anos da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Vilson emocionou o público ao falar da luta contra a doença (Veja o vídeo abaixo). Ele também destacou o papel dos portuários no crescimento do país. “Hoje, mais de 90% das riquezas que entram no nosso país passam pelos portos”. Na ocasião, a FNP entregou homenagem ao sindicalista pela contribuição na construção da história da entidade.
 

 

Em reconhecimento à sua história de luta pelos trabalhadores de sua categoria 2005, Vilson foi homenageado também na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

 

Mesmo com a saúde debilitada Vilson se manteve ativo na luta dos portuários. Em outubro de 2012, participou  no Senado de audiência pública sobre o Portus. O fundo enfrenta problemas financeiros devido à inadimplência das companhias Docas. Na ocasião, os trabalhadores reivindicaram o repasse de R$ 150 milhões ao caixa para garantir o 13 º dos beneficiários do fundo. Eles conseguiram. Uma pequena vitória diante do grande sonho de Vilson de recuperar o Portus, sanar os problemas financeiros e garantir uma aposentadoria digna aos portuários.

 

No último dia 3 de setembro, no Rio de Janeiro, Vilson esteve a frente de protesto em defesa do Portus. Em 9 de outubro participou de reunião junto com outros trabalhadores no Ministério da Previdência Social, onde foram recebido pelo ministro Garibaldi Alves Filho.

 

O presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra, que compareceu ao velório e ao enterro neste sábado (21), no cemitério Catumbi, no Rio de Janeiro, lamentou a perda e destacou a militância de Vilson no campo da esquerda. “A história e perseverança de Vilson, nos estimula a continuar a luta”, disse.

 

Vilson deixa esposa, filhos netos, bisneto e uma enorme saudade em todos que o conheceram.