Fonte: A Tribuna On-line

 

Em evento realizado na última sexta, no Grupo Tribuna, Rogério Santos falou sobre a desestatização do Porto de Santos

 

O prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), durante o 1º Encontro Porto & Mar 2022, ocorrido na última sexta-feira (18), no auditório do Grupo Tribuna, defendeu a necessidade do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) voltar a ter o poder resolutivo, como ocorria no passado. Essa foi uma das medidas apresentadas para a proposta de desestatização do Porto de Santos, após ouvir os sindicatos de trabalhadores, empresários locais e representantes de terminais. “O CAP de Santos foi modelo para todo o País e isso precisa ser resgatado. O Município deve ser ouvido, independente do ministro que lá estiver”.

 

Ele explicou ainda que pediu ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a continuidade da Portus, o fundo de previdência complementar dos empregados das companhias docas, e uma atenção especial aos trabalhadores portuários avulsos. “Tenho preocupação com a questão do cais público, que é responsável por 60% da contratação mão de obra avulsa e é utilizado por empresários de Santos. Com a desestatização, há o risco de não termos mais isso”.

 

Durante a reunião com o titular da pasta, o prefeito sugeriu a utilização de uma área pública como cais público, o que vem sendo analisado pelo ministério.

 

Potencial

 

A secretária de Planejamento de Guarujá, Polliana Iamonti, acredita que a ligação seca com Santos impulsionará o desenvolvimento da Cidade. Ela citou ainda que a Prefeitura está na iminência de assinar uma ordem de serviço para a desocupação de uma área na Prainha, onde moram mais de 1.200 famílias.

 

“Essa medida vai gerar uma expansão portuária naquela localidade e garantirá a instalação de novos terminais. Temos uma área de expansão de cerca de 40 mil metros quadrados para que seja utilizada para atividades portuárias e retroportuárias”, ressaltou.