Fonte: A Tribuna On-line


 

A partir desta semana, a Prefeitura de Santos, em parceria com a Polícia Militar, vai intensificar a fiscalização contra eventuais abusos e infrações de trânsito especialmente junto à Alemoa, na entrada da cidade.

 

A medida foi anunciada na última sexta-feira, quando a Administração Municipal acionou o Plano de Contingência em Situação de Crise, que reúne representantes da própria prefeitura, Codesp, Ecovias, Polícia Rodoviária e Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). A convocação para o encontro ocorreu devido ao excesso de caminhões rumo aos terminais portuários que voltou a congestionar o Sistema Anchieta-Imigrantes.

 

Apesar da Resolução 47 (agendamento on line) estar em pleno vigor, parece que alguns terminais não cumpriram as regras que os obriga a informar com antecedência suas programações logísticas. A Codesp e a prefeitura vão identificar os responsáveis para que sejam punidos exemplarmente”, disse o Secretário de Assuntos Portuários e Marítimos, José Eduardo Lopes. 

 

Na tarde da última sexta-feira (24), algumas ações do plano de contingência foram colocadas em prática, como alterações no tempo dos semáforos para melhorar o fluxo de veículos. 

 

Congestionamentos

 

Foi apurado que houve dois congestionamentos diferentes. O primeiro originou-se no polo industrial de Cubatão, com o registro de grande movimentação de caminhões nos terminais, pátios reguladores e indústrias. O segundo aconteceu no bairro da Alemoa, em Santos, em decorrência do excesso de caminhões. A Codesp anunciou que fará um levantamento dos operadores que podem ter causado o impacto no tráfego da região.

 

Se ficar comprovada a responsabilidade, a estatal aplicará as penalidades que estão previstas em contrato. Com base em um levantamento de vídeo, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) fará um relatório de toda a situação para autuar as empresas responsáveis. 

 

No mês passado foi estabelecido um acordo com os pátios reguladores para liberarem os caminhões para os terminais só quando houvesse espaço nos locais de embarque, a fim de evitar os transtornos verificados no início da safra de grãos, em fevereiro e março.