Fonte: Revista Porto Cidade / AT

Retroporto municipal reunirá empresas de logística, centro tecnológico e escolas profissionalizantes

 

Às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-55), no Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, uma área de aproximadamente 4,5 milhões de metros quadrados começará a ser explorada. Na região, será implantado o retroporto do Município, onde empresas portuárias que não precisam necessariamente estar próximas ao cais vão poder se instalar para movimentar cargas e realizar suas operações.

 

A iniciativa, coordenada pela Prefeitura de Guarujá em parceria com o setor privado, visa estabelecer um novo patamar de troca na relação Porto-Cidade. Isso porque parte dessa área será utilizada para a instalação de um centro tecnológico e escolas profissionalizantes, voltadas ao ensino portuário e destinadas aos moradores do Município e de toda a região.

 

“Desta forma começamos a atingir o equilíbrio que tanto queremos — que os benefícios do Porto sejam oferecidos para o nosso cidadão”, explica a prefeita Maria Antonieta de Brito. Em termos financeiros, o setor portuário já tem comprovada sua importância. As operações dos terminais são responsáveis por 60% da arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS) na Cidade.

 

Apenas no último ano, foram mais de R$ 124 milhões. A prefeita destaca que, atualmente, a compreensão do empresariado quanto às necessidades da Cidade tem auxiliado na boa relação entre as partes. Projetos sociais, ambientais e culturais, patrocinados ou apoiados por companhias portuárias, colaboram para reduzir os impactos das operações.

 

Antonieta destaca um salto importante na relação Porto-Cidade com a entrega, no início do ano, do novo acesso viário à região do cais. A pista liga a Rodovia Cônego Domênico Rangoni à Avenida Santos Dumont, onde fica a maioria dos terminais, e reduziu os problemas do trânsito na região. Segundo a Prefeitura, com a via, o tráfego de caminhões caiu 40% na Rua Idalino Pinez, a Rua do Adubo - que era o principal caminho utilizado pelos caminhões para chegar ou sair da zona portuária do Município e que apresentava um movimento médio de 105 mil veículos de carga por mês.

 

O empreendimento foi realizado a partir de uma articulação das três esferas de governo com a iniciativa privada. “Ações convergentes como esta são exemplos dessa preocupação com a harmonia do Porto de Guarujá”, afirma a prefeita.