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20/10/2017 - 03h11

Seu próximo emprego pode depender de um robô

Fonte: Folha de S. Paulo
 
Quando você buscar seu próximo trabalho, pode ser um algoritmo, em lugar de um humano, que vai fazer a primeira parte da seleção.
 
Pelo menos essa é a esperança de Eyal Grayevsky, cuja companhia usa inteligência artificial e um "chatbot" (robô que conversa a partir de textos) chamado Mya para ajudar empregadores na escolha de candidatos.
 
Mya fica responsável por fazer perguntas para ver se o candidato é qualificado. "Pode trabalhar à noite?"; "o salário lhe agrada?"; "quando você pode começar na função?" são algumas delas.
 
Caso o candidato se encaixe no perfil, Mya vai agendar uma entrevista.
 
Ser interrogado por um computador pode parecer degradante, mas Grayevsky ressalta que é muito melhor que nunca ser ouvido pela companhia, que é o mais comum.
 
A ideia do negócio nasceu da sua própria experiência.
 
Após a faculdade, Grayevsky mandou 40 currículos e só teve retorno de duas empresas. Ele estima que 85% dos currículos nos EUA acabem em um "buraco negro".
 
Nunca os empregadores tiveram que lidar com tantos currículos, seja porque a internet facilitou o envio deles, seja porque as pessoas hoje estão trocando de trabalho com maior frequência.
 
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