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21/06/2022 - 10h53

Terminais portuários combatem empresas de navegação em leilão

Fonte: Folha de S. Paulo / Painel S.A.
 
Associação do setor diz que participação de armadores em disputa pode prejudicar concorrência
 
Na disputa instalada em torno do modelo para a desestatização dos portos, a ABTP (Associação Brasileira dos Terminais Portuários) levou a defesa de suas posições ao TCU (tribunal de Contas da União) e ao Ministério da Infraestrutura neste mês.
 
A entidade questiona a participação das empresas de navegação no leilão.
 
O receio dos operadores portuários são as gigantes do transporte marítimo MSC e Maersk.
 
"A participação indiscriminada e sem regulamentação de grupos econômicos que atuam no transporte marítimo de contêineres, os chamados armadores, nos processos licitatórios pode, em médio e longo prazos, gerar aumento dos fretes, diminuir as rotas de escoamento da carga brasileira e provocar aumento no custo de outros elos da cadeia logística em razão de práticas anticoncorrenciais", diz o diretor-presidente da ABTP, Jesualdo Silva, que neste mês esteve com o ministro Marcelo Sampaio.
 
O setor afirma que a concentração de mercado na mão dos armadores pode provocar um direcionamento da carga para os terminais próprios das gigantes, prejudicando o restante do mercado.
 
Para o presidente da ABTP, o chamado "self preferencing", a preferência pelos próprios terminais, pode levar ao escoamento de carga para portos mais distantes do local de produção, entre outros desequilíbrios.
 
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